Páginas

porque a Cherry aguçou meu apetite

quero um cafajeste

um cafajeste
que devasse pelos olhos
meus segredos
e aguce em meu desejo
os tremores
de uma febre terçã

um cafajeste
que rabisque desvarios
em minha pele
e faça de seu corpo
os sujeitos
da minha inundação

quero um cafajeste
(bem cafa)
que seja apetite
da minha carne
e seja carne
em minha fome

porque alguns homens
a gente ama
outros
a gente come


com o mesmo apetite

Crys:

Minha alma de poeta é leviana
Quer ser amada com loucura
Quer despertar em ti
O ser cafajeste que se esconde
Senti o sabor do teu ciúme
O calor de tuas emoções.
Mas tu foges...!
Penso tê-lo esquecido.
E invade-me novamente
Provocado-me a sede de te amar.
Isso, derruba parte de minha resistência!

Esyath:

"Cafa quem és tu?
Jeste por quê logo tu?
Por quem me tomas?
Por uma vítima leviana?
Levi de levemente insana.
Ana como tantas Marianas.
Meu autocontrole se foi,
quando vieste me roubar
o discernimento,
não o encontraste logo ali?
Querido Cafajeste,
continuo sendo dominada,
mas aproveitando cada instante
desta tortura cafajestal"


* * *

Então, voltemos aos convites:
Leia aqui sobre Pão & Poesia
e aqui sobre o novo livro de blogueiros: Coletânea de Blogueiros


E nada mais tendo a dizer (o poema hoje concentrou todas as minhas bobices!), te beijo.
Ao som de The Doors in Light my fire (quem resiste a um convite deste????)

0 comentários:

Postar um comentário