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Eu, poeta

gelo & sal *

se a mente
caminha burguesa
por dormentes quebrados

se a alma
hiberna platônica
entre o gelo e o sal

se o corpo
esconde desejos
em cólicas oblíquas

a vida
vira exposição de motivos
e suicida fervorosa

na
harmonia

do medo




*Poema do livro que estou gestando carinhosamente, com a juda de maravilhosos e amigos poetas, e que está sendo comentado AQUI!


* * *


um dedinho de prosa


Estou conectada 24 horas! Nem acredito! Depois de um ano inteiro sem internet no trabalho, posso me dar ao luxo de postar às duas da tarde. Parece besteira? Mas não é! Estar sem internet nos dias atuais é como voltar à idade do gelo - eu estava me sentindo de espírito quase congelado!

Então agora estou no ar. Com uma grande e séria restrição de uso - afinal, preciso ganhar o pão de cada dia - mas feliz por ter a oportunidade de fugir - literalmente - da rotina de conhecimentos de fretes, caminhões e caminhoneiros!


Um grande beijo, flores e azuis para você!



Midi: Pink Floyd

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