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Alguns textos que faço são um pedido implícito de afago. Eu sei! Faz parte do meu lado “gauche”. O lado que briga e que beija, que tem um pé nas nuvens outro no abismo. Não me lembro de ter havido um anjo me dizendo que ele existe, mas sempre me vi em dois caminhos na vida. E o gauche foi sempre muito interessante. O outro é comum. Aquele em que os sapos param na garganta até que possam ser jogados na parede – ou na cara de alguém!
Mas voltando às minhas carências, não há coisa mais bonitinha que afagos que dizem ser “sempre muito love estar aqui” ou todos os outros que recebi nos comentários do post anterior. Acordei, Cherry! E sem vergonha de pés ou mãos ou seios ou da lei da gravidade cobrando a passagem do tempo! Agora, só alma lavada e coração expectante. O que é o mesmo que dizer: quero a paixão ardendo no sangue!

Mas não era nada disso que pretendia escrever aqui. Queria era socializar um texto que recebi da Ceci, um artigo de Eve Ensler – dramaturga, artista e ativista que tem dedicado sua vida à luta contra a violência, especialmente a violência contra mulheres. Não é nenhuma novidade, para nós, as atrocidades sofridas pelas mulheres de algumas repúblicas africanas, em especial a república do Congo. Mas neste artigo Eve nos mostra o inferno. Não há como sair ilesa depois de ler Feminicídio no Congo.
O artigo está transcrito AQUI para quem quiser ler.

E agora, meu afago aos meus leitores queridos: amo vocês! Porque fazem bem ao meu ego, ao meu coração e à minha segunda-feira!!! E amo porque amo. Porque "amor foge a dicionários e a regulamentos vários" segundo meu amado e "gauche" Carlos!


Uma ótima semana a todos! Muitos beijos meus.




midi: amazing grace - Paul simon e Ladysmith Black Mambazo

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