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Pedaços de mim

I
Calma! Não fui vítima de Jack estripador nem estou tão ruim a ponto de estar em busca dos meus pedaços. Verdade que ando profundamente preguiçosa. Tanto que ando sumida dos blogs. Mas de resto, estou apenas escorregando em cascas que eu mesma coloco e com uma certa dificuldade para acender luzes no meu caminho. Podia ser pior. Já pensou se eu estivesse contando apenas com a luz no fim do túnel?

II
O texto Absolvi os chats deu o que falar. Recebi alguns e-mails de amigos que por pouco não me chamaram de retrógrada. Tudo bem. Admito que sou exigente e chata quando se trata de linguagem escrita. Mas convenhamos: passei a vida lidando com educação, seria inconcebivel não dar valor à escreita correta.
Nem por isso, sou intransigente. Não uso a norma culta o tempo todo nem deixo de dar valor à linguagem coloquial. Só não consigo deixar de me preocupar com o sumiço das vogais. Coitadinhas! Que mal elas nos fazem para serem excluídas do nosso convívio, hein?

III
E por falar em linguagens...
Fui eleita “o chefe” mais metido que meus caminhoneiros já tiveram. Motivo: uso algumas palavras que ninguém conhece. Em contrapartida, me absolveram: fui eleita a musa deles. Não sei direito porquê, mas com certeza não é prêmio consolação – ou eu mato um!
Resultado: estou aprendendo a falar pequenos palavrões e a cultivar algumas expressões bem pitorescas. E o mais importante: estou montando uma biblioteca na ante-sala do refeitório. Por enquanto, um ou outro se aventura a pegar um gibi. Nenhum livro saiu do lugar. Mas tenho certeza que chegará a vez deles. Especialmente se eu continuar sendo musa de caminhoneiros.

IV
Fim.


Grande beijo pra você.
Se beber, não dirija. Se dirigir, não beba. E principalmente, não confie no pacote de novas medidas que regulamentam a aviação civil.




Midi: Continue curtindo Lady Day – já que mais nada de interessante acontece neste castelo de Abrantes (tentativa infame de fazer trocadilho!!!)

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