Fui desafiada pelo Rayol a escrever um texto usando os últimos dez títulos postados aqui. Soubesse eu que um dia teria que debruçar sobre meus títulos, teria pensado um pouco mais antes de colocá-los. Como não penso, eis-me aqui fazendo o quase impossível exercício de poetá-los. Mas desafio é desafio. E não fujo de um – ainda que me sinta ridícula lendo o resultado!
Que tipo de gente sou eu?
mergulhando de cabeça
na latência da crise poética
vou em busca de respostas
para o infindo e circunstante
desfile dos meus anos
mas que sei eu
da arte de envelhecer
se na superação do final
(o último de tantos outros)
foi fugindo à solidão
(em diversas e tortas promessas)
que me deparei com a receita
do não saber ser feliz
ainda assim
caminho de rosto erguido
contratando a esperança
nos gestos de mudança
e nos atalhos da vida
e a poesia de quarto
fica de quatro
em stand by
à espera de nova parceria
Que tipo de gente sou eu?
mergulhando de cabeça
na latência da crise poética
vou em busca de respostas
para o infindo e circunstante
desfile dos meus anos
mas que sei eu
da arte de envelhecer
se na superação do final
(o último de tantos outros)
foi fugindo à solidão
(em diversas e tortas promessas)
que me deparei com a receita
do não saber ser feliz
ainda assim
caminho de rosto erguido
contratando a esperança
nos gestos de mudança
e nos atalhos da vida
e a poesia de quarto
fica de quatro
em stand by
à espera de nova parceria
* * *
Gente, eu desisto de mim e da minha falta de tempo. Não sei o que mais me incomoda: se deixar esta página abandonada ou atualizá-la sem dar retorno às visitas que recebo.
Seja como for, não faço mais promessas. Apenas vou levando a vida (porque não gosto que a vida me leve) aos trancos e barrancos e fazendo o quase impossível para transformar 24 em 36 horas.
Um beijo em cada um de vocês! E meus muitos agradecimentos por não se esquecerem de mim!
midi: b b king and eric clapton
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